Quem sou eu

Minha foto
MONTE SIÃO, M.G., Brazil
SOU EDUCADOR FÍSICO REGISTRADO NO CREF-SP. TRABALHO COM ACADEMIAS, AVALIAÇÃO FÍSICA, TREINAMENTO PERSONALIZADO, TREINAMENTO FUNCIONAL E TREINAMENTO PARA LUTADORES, SOU IDEALIZADOR DO PROJETO CULTURAL "GAKKOU NO BUDO" AULAS DE JUDO/KARATE, PARA CRIANÇAS DO ENSINO INFANTIL 3 A 7 ANOS.

ESPORTE PARA: TODOS X MELHORES

Segundo Moser a formação que os educadores físicos costumam recebem não busca levar o esporte para todos, “Infelizmente as faculdades e universidades não formam os professores para isso. A cultura que temos do esporte, leva muito para trabalhar com os melhores, e a educação tem que ampliar esse olhar para todos”.

As faculdades não formam educadores que incluem, e sim que selecionam os melhores, diz Ana Moser.

Em passagem por Três Lagoas, para o lançamento oficial do Centro de Referência Esportiva de Três Lagoas (CRE), Ana Beatriz Moser, um dos grandes símbolos do voleibol feminino do Brasil, disse em entrevista para o Jornal do Povo, que no país a prática esportiva ensinada pelos professores, não buscam incluir todos, e sim selecionar os melhores.

Ana é presidente do Instituto Esporte & Educação, que atua há 15 anos, em 22 estados e mais de 60 municípios, de maneira contínua. A entidade atende a crianças e adolescentes em atividades esportivas e sócio-educativas, promovendo a formação de professores e estagiários, que desenvolvam a metodologia do esporte educacional.

Segundo Moser a formação que os educadores físicos costumam recebem não busca levar o esporte para todos, “Infelizmente as faculdades e universidades não formam os professores para isso. A cultura que temos do esporte, leva muito para trabalhar com os melhores, e a educação tem que ampliar esse olhar para todos”.

Conforme explica Ana, a ideia do IEE é disseminar a metodologia para professores e estruturas educacionais para atender a todos, e não atender só os melhores. “Temos que garantir o direito de todos, um direito constitucional previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca). Para conseguir alcançar esse objetivo é preciso de adequação, metodologia. Porque o esporte ensinado em busca ou para os talentosos, não é o mesmo do esporte para todos”.

A presidente ressaltou “Dessa forma o IEE funciona para quebrar esses paradigmas, e buscar incluir pessoas pelo esporte, pela educação, com o olhar de atendimento para todas as crianças”.
O IEE oferece para os 150 professores que participam do Centro de Referência Esportiva de Três Lagoas, formação continuada mensal, com duração de dois a três anos. Ajudando a desenvolver e qualificar a pratica de esporte nas aulas de educação física, nas escolas e espaços como CRE e em outros espaços públicos.

Outro ponto destacado por Ana foi à falta de atividades motora, que cada vez menos, são praticadas pela população, “Vivemos hoje com um baixo nível de atividade motora praticada. As crianças não sabem brincar, ou quando brincam só usam computadores, tablets e eletrônicos, deixando de lado as atividades esportivas. Um mal das cidades grandes que agora atingem as cidades menores”.

“É comprovado que a prática motora desenvolve questões cognitivas, socioafetiva, autoconhecimento, autoestima, melhora as notas nas escolas, e proporciona uma série de benefícios que só tem quem faz. Porém nos últimos anos estamos tirando isso das escolas e da vida dos jovens, tem que reintroduzir, e essa é a nossa estratégia, voltar a trazer atividades motora”.

Há dois anos a Ana Moser vêm a Três Lagoas para acompanhar o desenvolvimento do CRE da cidade, “Aqui temos o diferencial de oferecer várias modalidades, saindo da monocultura do futebol, isso é muito positivo”.

FONTE:
JP News

CUIDADO COM OS MERGULHOS EM AGUA FRIA

O coração muito acelerado, músculos contraídos e o organismo muito preocupado em manter a temperatura estável. É isto que acontece ao corpo nos mergulhos em água fria.

E eis que chega a hora de entrarmos pela primeira vez na água do mar, prontos a estrear a época de férias deste ano. Costuma ser um momento quase solene, que celebra o verão e alivia o calor. A questão é que essa pode não ser uma ideia muito saudável, como explica o El País.

Olhando para os termómetros podemos entender porquê. A seguir à absorção de oxigénio, a prioridade do organismo humano é manter a temperatura corporal a 36,5ºC. Se a mínima variação deste valor consegue pôr o corpo em alerta, imagine quando decidimos entrar num ápice na água do Oceano Atlântico, que costuma estar a apenas a 19ºC. Principalmente se assumirmos que a temperatura ambiente no verão pode alcançar os 40ºC.

O que acontece? A pele retrai, os músculos contraem e o sangue concentra-se. Tudo isto na tentativa de manter a temperatura do corpo, conforme descreve o catedrático especialista em Física Aplicada, Antonio Ruiz de Elvira. Estas reações são da responsabilidade do sistema nervoso, que envia sinais de alerta por todas as partes do corpo e que o avisa de que deve estar atento a uma agressão do exterior, conforme explicado no livro “Medicina do exercício físico e do desporto para a atenção à saúde”.

Gordon Giesbrecht é outro investigador que se dedica ao estudo da imersão do corpo humano na água. E também ele enumera as reações corporais quando mergulhamos no mar frio: a inspiração que somos obrigados a fazer para mergulhar conduz a uma hiperventilação duas vezes maior do que a respiração normal. Depois, entramos em vasoconstrição. Ou seja, o coração acelera.

E estes dois investigadores não são os únicos a deixar alertas. De acordo com um estudo da Universidade de Portsmouth, 2% das pessoas experimenta arritmias quando o corpo entra em água fria. A percentagem sobe para 82 quando mergulhamos, imergindo tronco, membros e cabeça.

É também devido à diferença para com a temperatura corporal que não devemos entrar dentro de água durante a digestão: o choque térmico influencia a digestão e pode prejudicá-la, causando paragens graves.

Quando decidimos atirar-nos para dentro de uma piscina, por norma não estamos a colocar a saúde em risco. Mas se submetermos o corpo a temperaturas muito baixas sem que estarmos preparados para isso, o arrefecimento repentino pode trazer problemas: quanto maior a diferença de temperatura entre o corpo e a água, mais perigoso se torna o mergulho. Mas tudo isto depende também das características físicas – género, tamanho e configuração do corpo.

O melhor mesmo é desejar que este ano a água da praia esteja mais perto da temperatura das águas do Caribe e pensar positivo. Afinal, nem tudo é mau. A água fria tem benefícios para a saúde: estimula o organismo e a mente, reduz a fadiga e alivia a dor muscular. É por isso que costuma ser usada nas terapêuticas com atletas de alta competição.

FONTE:
Observador (Portugal)

O PAPEL DO WHEY PROTEIN NA NUTRIÇÃO DO CICLISTA

Um dos suplementos mais visados pelos atletas, de forma geral, é a Whey Protein. Um composto protéico extraído do soro do leite, utilizado para impulsionar os níveis de força e aumentar o ganho de massa muscular. 

Tem como característica a boa digestibilidade, alto valor nutritivo e são capazes de elevar os níveis de aminoácidos plasmáticos rapidamente após a sua ingestão, proporcionando inúmeros benefícios à saúde. 

Os BCCAs - aminoácidos com uma particularidade em sua composição física e atuante nas funções de: energia para contrações musculares, retardamento da fadiga central e catabolismo, aumento do rendimento e dos níveis plasmáticos de glutamina, compõem os músculos esqueléticos sendo importantes para os atletas, uma vez que, diferentemente de outros aminoácidos essenciais, são metabolizados diretamente no tecido muscular e são os primeiros usados durante períodos de exercício e treinamento de resistência, com a função de reabastecer os níveis reduzidos de proteína e começar a corrigir e reconstruir o tecido muscular magro. 



A nutricionista Maria Luisa Bellotto, especializada em nutrição esportiva pela Universidade de Barcelona, na Espanha, falou um pouco mais sobre esse composto, há muito considerado o Padrão Áureo da proteína. 

Esses suplementos devem ser utilizados regularmente. Suas proteínas são digeríveis e rapidamente absorvidas, muito conveniente às situações de estresse oxidativo, uma situação gerada pela prática de atividade física. Importante para o sistema imunológico, pois atuam como fonte de energia muscular durante o estresse metabólico, disse Maria Luisa. 
Alguns autores relacionam a utilização da Whey Protein com o retardo na ocorrência de fadiga, proporcionando condições de aumento no rendimento esportivo, pois provocam a diminuição do uso dos estoques de glicogênio muscular, beneficiando o desempenho do atleta.

Os componentes da proteína do soro do leite incluem basicamente a beta-lactoglobulina, alfa-lactalbumina, albumina de soro bovino, lactoferrina, imunoglobulinas, enzimas, lactose e minerais. 

A proteína do soro do leite existe na forma concentrada ou isolada e hidrolisada, podendo haver diferentes graus de hidrólise e são de fácil digestão. Os concentrados de proteína do soro podem ter um teor de proteína variando de 34% a 80% e os isolados de proteína do soro contêm teor de proteína acima de 90%, ressaltou a nutricionista, lembrando da necessidade de o atleta realizar uma avaliação física, além de consultar um nutricionista.

A Whey Protein é indicada a ser consumida após a atividade física e quando a dieta é insuficiente em proteina animal. Uma alimentação tipica do brasileiro fornece a quantidade necessária destes aminoácidos, encerrou Maria Luísa. 

FONTE: 
Prólogo

MEL, FONTE DE ENERGIA PARA OS CICLISTAS

Cansou do gel energético? O mel pode ser uma boa pedida para manter o ''pique'', antes ou depois dos treinos.

Por Luciana de Oliveira e Lenycia Neri - Ter energia (de sobra) antes, durante e depois de um treino ou prova faz toda a diferença na vida de qualquer corredor. Por isso, é comum o uso de sachês de carboidrato ou gel energético para dar aquela forcinha extra. Mas, você sabia que o mel possui função semelhante e pode ser (ainda) melhor? 

O mel é uma fonte ideal de carboidratos que mantém seu nível de glicose alto para obter um bom rendimento. Pesquisas realizadas pelo laboratório de nutrição esportiva e do exercício da Universidade de Memphis, nos Estados Unidos, informam que o alimento, por ser natural, é tão bom como os geis energéticos quando consumidos antes, durante ou depois dos exercícios.

Benefícios - Composto basicamente por carboidratos (frutose e glucose) e com uma pequena quantidade de proteínas, vitaminas e minerais, o mel é ideal para fornecer energia rápida ao atleta, já que é absorvido pelo organismo sem demora.Similar a outros produtos industrializados consumidos antes e durante o exercício, o alimento é natural, com açúcares sem refinar e de fácil absorção pelo organismo. Desta forma, o mel atua com função digestiva, facilitando a captura de nutrientes, como o cálcio e o magnésio.O consumo de mel é recomendado não só porque fornece energia e outros nutrientes, mas também por ser antioxidante, curativo, regenerativo de tecidos e (até) calmante. Ele ainda melhora a circulação do sangue e pode atuar como descongestionante, anti-inflamatório, diurético e até no combate à anemia.

Como consumir - Caso queira integrar o mel a sua alimentação diária, opte pelo consumo logo pela manhã. Você pode adicionar à aveia e leite ou, ainda, com pão integral. Se preferir consumir ao longo do dia, adicione a pratos salgados. Combinando com óleo de soja, você pode saborear mel com carnes e saladas.Você também pode consumi-lo com torrada integrais, frutas e iogurtes. Vale lembrar que, por ser natural, o alimento acaba sendo mais indicado pelos nutricionistas. Se você busca perder peso, lembre-se que o consumo deve ser moderado, justamente pelo alto nível calórico.

Dica: tomar uma mistura de água com mel (uma colher de sopa ou 25g) a cada meia hora de treino funciona tão bem quanto um gel energético.Luciana de Oliveira, nutricionista esportiva em Porto Alegre/Lenycia Neri, nutricionista esportiva e diretora da Nutri4life, de São Paulo.

FONTE:
O2 Por Minuto


GAMES PODEM MELHORAR AS FUNÇÕES CEREBRAIS

Segundo pesquisas recentes, jogar certos games pode reforçar o núcleo cognitivo do cérebro, ajudando a tomar decisões mais rápidas, a pensar de forma mais fluida e a evitar distrações prejudiciais. Mas essa opinião não é unanimidade entre os pesquisadores.

Embora a prática leve à perfeição, qualquer melhoria é limitada ao seu alcance. Por exemplo, praticar piano não faz de você um melhor jogador de basquete, mas pode te ajudar a aprender outros instrumentos. Jogar basquete traz benefícios cardiovasculares que melhoram o desempenho não só na quadra, mas também na piscina. Ou seja, o avanço musical é restrito ao campo musical e o avanço esportivo é restrito ao campo esportivo.

Da mesma forma, games podem ajudar determinados processos cognitivos que trazem benefícios para além do jogo. Mas devemos tomar cuidado ao afirmar que jogar melhora integralmente nossos cérebros. O tema é polêmico na comunidade científica, algumas pesquisas relatam que videogames são benéficos para o cérebro e outras dizem dizem o contrário.

Alguns experimentos revelam que as pessoas podem, sim, aumentar a velocidade da tomada de decisões através de videogames. Apesar dos jogadores serem mais rápidos em decisões do que os não jogadores isso também tem um preço: a precisão. Por um lado lentidão e precisão, de outro velocidade e incerteza. É difícil estudar conjuntamente velocidade e precisão. Por isso existem tantos resultados diferentes.

Existem muitas formas de melhorar suas habilidades cognitivas. Apesar dos benefícios potenciais em um game, muitas outras atividades como o exercício físico, sono adequado e socialização também podem melhorar sua capacidade cerebral. Como sempre, a recomendação sensata é a moderação. Aproveite o seu jogo, mas não em detrimento de outras atividades saudáveis.

FONTE:
Informativo Acadêmico

SERÁ QUE AS ATIVIDADES FÍSICAS NA INFÂNCIA TEM LIMITES?

Que os exercícios físicos trazem benefícios em todas as fases da vida, incluindo a infância, está mais do que comprovado. Em resumo, nessa fase, as atividades que exigem movimento fortalecem os ossos, os músculos e os órgãos, além de evitar a obesidade.

Outra vantagem está no reforço da imunidade. “Entre os benefícios estão o aumento do apetite, a melhora do sono, das condições respiratórias e do bem estar em geral, o que também ajuda a prevenir doenças”, explica o professor Valdomiro de Oliveira, do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná, doutor em Pedagogia do Esporte. Por último, movimentar o corpo favorece a produção dos hormônios de crescimento.

No entanto, uma série de dúvidas cerca a prática esportiva nos primeiros anos. Muitos pais acreditam que alguns esportes podem afetar o desenvolvimento das crianças: ginástica olímpica é um exemplo clássico. De acordo com Oliveira, a preocupação tem fundamento, uma vez que crianças e adolescentes estão em fase de crescimento e, por isso, são menos resistentes a cargas e mais vulneráveis a lesões físicas. “O fechamento das epífises (extremidades) dos ossos pode ser acelerado com cargas de treinamentos excessivos, sendo que crianças e pré-adolescentes não suportam as adaptações necessárias principalmente para os exercícios de força, saltos e giros”, afirma o professor. Além disso, tal excesso poderia causar alterações hormonais e, de fato, afetar o crescimento. Mas esse efeito colateral está relacionado à intensidade e ao volume dos treinos de qualquer modalidade – não apenas da ginástica olímpica.

Outra crença comum é de que certos esportes, como natação e basquete, tornariam as crianças mais altas quando adultos. O professor Emilson Colantonio, do curso de Educação Física da Unifesp Baixada Santista, porém, esclarece que se trata apenas de um processo de seleção natural. “A altura final que uma pessoa irá alcançar é determinada geneticamente, independentemente da modalidade física que ela praticar. A natação, uma vez que não propicia nenhum tipo de estresse mecânico e não sofre a ação da gravidade, realmente deixa o aparelho motor livre. Mas não chega a alterar o potencial genético”, afirma Colantonio, que é doutor em Biodinâmica do Movimento Humano. No entanto, obviamente, os treinadores dão preferência a perfis mais adequados a suas categorias, segundo Colantonio. 

“E convenhamos que nas práticas onde é necessário estar próximo ao solo, como a ginástica rítmica, ser pequeno é uma grande vantagem”, conclui.

Diversão com segurança
Como seu filho pode tirar proveito dos esportes desde cedo sem riscos para o desenvolvimento, então? Em primeiro lugar, é necessário evitar sobrecargas inadequadas à faixa etária da criança. As atividades físicas devem ser realizadas desde cedo, até porque as crianças se expressam pelo movimento. A iniciação esportiva, no entanto, tem de começar entre os 5 e 6 anos de idade, e de maneira lúdica. “Até a puberdade, elas devem apenas ‘brincar de’ e não treinar de verdade”, alerta Colantonio, da Unifesp. Isso porque cobranças por resultados podem levar à desistência precoce, considerando que as crianças não estão psicologicamente preparadas para tanto.

E, em vez de se especializar em apenas uma prática desde pequeno, quanto mais esportes o seu filho tiver acesso, melhor. O “rodízio”, de acordo com os especialistas, favorece o que eles chamam de ampliação do acervo motor da criança e o prazer pela prática esportiva. 

Assim, ao ter a oportunidade de desenvolver todas as suas habilidades, aumentam as chances de a criança se tornar um adulto ativo e saudável.

Neurônios trabalhando
A prática de exercícios físicos também favorece o desenvolvimento cerebral, em todas as idades. Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Cinesiologia (ciência dos movimentos do corpo humano) e Saúde Comunitária da Universidade de Illinois (EUA) com 220 crianças de 7 a 12 anos no ano passado, por exemplo, provou que correr, saltar, brincar de pega-pega, jogar bola, entre outras atividades que exigem movimento, melhora o desempenho escolar. 

Para chegar a tal conclusão, os cientistas dividiram os alunos em dois grupos. Ao longo de nove meses, o primeiro manteve as mesmas atividades após o horário das aulas, enquanto o segundo participou de brincadeiras como futebol e pega-pega. Ao fim do ano letivo, todas foram submetidas novamente a testes físicos e cognitivos. E pasme: os resultados do segundo grupo foram melhores em todos. A explicação, de acordo com os cientistas, estaria relacionada a mudanças na liberação de neurotransmissores, entre outras substâncias, que promovem o aprendizado e a sobrevivência dos neurônios.

FONTE:
Revista Crescer